Por gabriela.mattos
Rio - Quem andou pela cidade, especialmente Lapa, Centro e Sambódromo, viu a quantidade de lixo deixado pelas ruas. Foram mais de 800 toneladas recolhidas pela Comlurb, em toda a cidade. É urgente uma campanha conjunta entre órgãos públicos e meios de comunicação para mudar essa situação. O Carnaval é lindo, mas o outro lado da moeda é o descuido com a cidade, que ficou uma imundície. Não é culpa da Comlurb, que talvez seja um dos órgãos que mais trabalham nesse período. Mas é praticamente impossível dar conta de tanta sujeira. Uma parte, responsabilidade dos foliões. Mas quem mais tem maltratado as ruas tem sido os ambulantes. Usam o espaço público para trabalhar e deixam o lixo em qualquer lugar. Precisamos urgentemente falar sobre isso.
Eles merecem!
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Bacana a homenagem que a Boa prestou aos organizadores das principais rodas de samba do Rio, convidando-os para curtir o desfile das escolas de samba em seu camarote na Sapucaí. Um reconhecimento merecido ao trabalho que fazem o ano inteiro. Estavam lá, entre outros, Eduardo Gallotti, Nilse Carvalho, Fabiano Salek e Moacyr Luz.
Moa, como é conhecido, desfilou na Mangueira e contou que o carro em que estava, Abelha Rainha, “andava sozinho de tanta alegria”. E adiantou as novidades desse ano lá no Renascença: no próximo dia 22 será lançado o livro dos dez anos do Samba do Trabalhador, do jornalista Daniel Brunet. E ainda esse ano quer começar a gravar um DVD ao vivo em São Paulo.
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Maquiadoras da folia
As meninas da Cleópatra, que trabalham com animação de festas, resolveram montar um camarim de maquiagem na concentração de alguns blocos. Foram mais de 300 em quatro dias de folia, e o maior sucesso foram os cílios postiços, que esgotaram. Bianca Guerra, Flavia Veiga e Dina Marina (foto) também usavam glitter e pedrarias para enfeitar os olhos e rostos daquelas que chegavam despreparadas. Tudo por R$ 15. Próxima parada: Monobloco, no domingo.
Meninas da Cleópatra resolveram montar um camarim de maquiagem na concentração de alguns blocosPublius Vergilius / Divulgação

O que deu certo

Blocos pequenos e de bairros fizeram sucesso, como Laranjada, Cabrobró e Forró do Lorival. Merecem aplausos os sambas que cantaram, de forma divertida, as mazelas da política do país, como os do Que Merda É Essa, em Ipanema, e do Bloco de Segunda, no Humaitá. E também as fantasias engraçadas e criativas, como a da turma que com a racionalização das linhas de ônibus e a confusão na cabeça dos usuários, inventou o ‘onde acho o meu ônibus’ e se vestiu de Wallybus.

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CONFETES
Nas vozes de Pedro Luís, Renato Biguli, Pedro Quental e João Biano, o Monobloco traz novidades, além do já esperado repertório de marchinhas, sambas e clássicos da MPB. Entre as novas canções estarão ‘Erva Venenosa’ (Rita Lee), ‘Samba a Dois’ (Los Hermanos), ‘Toda Forma de Amor’ (Lulu Santos) e ‘Kizomba, Festa da Raça’, samba de 1988 da Vila Isabel.
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Reinaldo, o príncipe do Pagode, faz show de graça amanhã, a partir das 21h, no Samba de Rua, em Pilares. Cantor romântico acostumado a arrastar uma multidão de fãs, vai trazer seus sucessos, junto com os convidados Tiee e Bombonzinho.

E amanhã, para quem quer fugir dos blocos e do Carnaval e encarar um som pesado, tem edição especial do Funk’In, com a DJ Pocahoonas e suas ‘minas’. E diretamente da comunidade do Salgueiro, o DJ Gabriel. É para quem aguenta a brincadeira do funk, naquele estilo das meninas que vão de cima até o chão. No Arco do Telles, a partir de 23h.
?Coluna de Rita Fernandes