Rio - A Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Rio de Janeiro, emitiu uma nota anunciando a retirada das tradicionais charretes da Ilha de Paquetá. Um termo de ajustamento (TAC) foi assinado, nesta quarta-feira, entre o órgão e a Associação dos Charreteiros do local. De acordo com a decisão, o local onde os cavalos vivem, a cocheira, está em estado de precariedade, com esgoto a céu aberto, sem rede sanitária.
Além disso, a OAB destaca que os animais dormem em chão de concreto, dentro de baias pequenas, com cerca de dois metros quadrados. Os representantes do órgão alegam ainda que cada charreteiro tem uma despesa mensal de R$ 1,4 mil com cada cavalo — inclui alimentação, remédios e veterinário.
A comissão informou ainda que os charreteiros já foram avisados e eles aceitaram substituir os animais por carros elétricos. Os cavalos serão encaminhados para a fazenda-modelo municipal, que fica em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, onde há o Centro de Proteção Animal (CPA).