Rio - Um ato no prédio da reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lembrou, nesta segunda-feira , a morte do estudante Diego Vieira Machado, no último dia 4.
O corpo do jovem ainda está no Instituto Médico-Legal (IML), e a universidade se ofereceu à Secretaria de Segurança do Estado para ajudar na perícia, a fim de facilitar a liberação. O reitor da UFRJ, Roberto Leher, classificou de “protofascismo” os atos de intolerância crescentes no país. Diego era gay, negro e nortista, o que pode ter contribuído para sua morte.
“A universidade é essa instituição capaz de produzir conhecimento que joga um olhar crítico a concepções eurocêntricas, arcaicas, toscas. Os que professam o ódio são fortes enquanto operam no subterrâneo”, diz o reitor, em nota distribuída pela universidade.
Segundo a assessoria da UFRJ, Leher citou a campanha "Não se Cale", lançada em maio, contra manifestações de racismo, LGBTfobia, violência contra mulheres e diversas formas de opressão no ambiente universitário.
Cerca de 100 pessoas participaram do ato, entre professores, estudantes, servidores técnicos-administrativos e funcionários terceirizados ao ato, convocado pela reitoria.