Por gabriela.mattos

Rio - O pequeno Romeu Luiz do Nascimento Brasil, de apenas 54 dias, ainda não conseguiu deixar o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, onde nasceu. Ele tem sopro no coração e precisa de uma ligadura do canal arterial para viver. É uma cirurgia delicada e, de graça, só é feita em duas unidades no Rio: Instituto Nacional de Cardiologia e Perinatal da Barra. A fila é longa.

A mãe, Patrícia Bezerra, está desesperada. “É uma situação absurda. Estou com as mãos atadas esperando a transferência. Eu pergunto todos os dias, mas não tem vaga”.

Diretor do Cremerj, o pediatra Gil Simões disse que a situação é recorrente na cidade. “A dificuldade em cirurgia cardíaca no Rio é um grave problema. Tem que ampliar a capacidade dos hospitais que têm o serviço de cardiologia”, falou.

A direção do Pedro II informou que o recém-nascido está na UTI Neonatal e vem recebendo todo o tratamento indicado para seu quadro clínico . Ele está cadastrado na Central Estadual de Regulação (CER) aguardando uma vaga.

Você pode gostar