Rio - A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, na Zona Oeste, foi parcialmente destruída na noite desta terça-feira por um grupo de cinco pessoas, incluindo um casal, que teria procurado atendimento médico para uma criança que se engasgou e não estava conseguindo respirar. Na confusão, duas funcionárias também foram agredidas. O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu).
De acordo com testemunhas, um casal, acompanhado de outros quatro homens, chegou gritando na unidade, que fica na Rua Figueiredo Camargo, pedindo prioridade no atendimento à criança. Ainda segundo os pacientes, um homem estaria alcoolizado e exigia que seu sobrinho fosse atendido imediatamente. Entretanto, a coordenação da UPA de Bangu informou que a criança já estava sendo atendida, após receber encaminhamento para a "classificação de risco", quando teria iniciado o tumulto. A unidade foi fechada e voltou a ser reaberta na manhã desta quarta-feira para atendimento ao público, disse a Secretaria Estadual de Saúde (SES) em nota. O órgão disse que está avaliando os danos para a troca dos equipamentos e mobiliários quebrados.
Durante a confusão, cadeiras, computadores e materiais de atendimento foram destruídos. Os funcionários também foram ameaçados. Policiais do 14º BPM (Bangu) foram acionados para o local, mas ninguém foi preso. O estado de saúde da criança também é desconhecido.
A 34ª DP disse que foi instaurado um procedimento para apurar as circunstâncias em que a UPA de Bangu foi depredada e as duas funcionárias agredidas. Segundo a delegacia, um grupo de cinco homens e uma mulher, que ainda não foram identificados, ameaçou quem estava na unidade. As vítimas e testemunhas foram ouvidas e os policiais buscam imagens de câmeras de segurança para identificar os autores dos crimes.