Por rafael.nascimento
Rio - Assaltos quase diários em linhas de ônibus que passam pela Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, fizeram o reitor da UFRJ, Roberto Laher, pedir ajuda ao estado para reforçar o policiamento na área. A administração central da universidade identificou 24 relatos apenas neste mês. As linhas 485 (Siqueira Campos – Cidade Universitária), 913/616 (Del Castilho – Cidade Universitária) e 761D (Charitas – Galeão) são as mais visadas.
Segundo o reitor, as equipes de polícia incluíram estas linhas como prioritárias. “Isso vai significar o aumento do policiamento, inclusive com polícia reservada (P2) no interior dos ônibus”, declarou. A Secretaria de Segurança prometeu disponibilizar viaturas na Faculdade Nacional de Direito, na esquina com o Campo de Santana, em área próxima ao Ifcs/IH, e manter entre 9h e 23h um carro na altura do Pinel, na Praia Vermelha.
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Os relatos de assaltos ganharam um grupo próprio no Facebook com objetivo de compartilhar histórias de alerta. A ação dos bandidos é tão frequente que os alunos até montaram uma tabela com os ‘horários de pico’ da atividade criminal para prevenir os colegas. Depois de ler as descrições nas redes sociais, a aluna de Engenharia de Produção Luara Cardoso, de 22 anos, teve que mudar seu trajeto para ir à faculdade. Ela decidiu passar a usar linhas que passem pela Avenida Brasil, “não que seja muito melhor”, conta ela. Para a estudante, a resposta da reitoria demorou. “No mês de outubro teve vários, e entrou novembro com assaltos praticamente todos os dias. Os assaltantes já ficaram até conhecidos. É um absurdo. E todo mundo sabe quem são, mas ninguém faz nada”, diz.
O WhatsApp 99413-3385 está disponível para receber informações e demandas sobre segurança na UFRJ.
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Reportagem da estagiária Alessandra Monnerat