Por gabriela.mattos
Rio - ?Principal nome do PSB no estado, o senador Romário convocou reunião, mês que vem, para discutir sua provável saída do partido. Vai se encontrar com prefeitos e vereadores de seu grupo político para analisar propostas que já recebeu. O PRB, do prefeito eleito Marcelo Crivella, o PV e o PPL já fizeram convites.
A ida para um partido de maior estrutura não está descartada, mas Romário prefere um no qual tenha entrada na direção nacional a algum em que não tenha direito a apito. Segundo aliados, a chance de o ex-jogador mudar de legenda ano que vem “é de 90%”. 
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Eleições
O racha entre o grupo de Romário e o de Hugo Leal provocou um desastre eleitoral para o PSB no Rio. A legenda não elegeu sequer um vereador. No primeiro turno, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ficou ao lado de Leal, que preferiu apoiar Indio da Costa (PSD) à prefeitura; Romário fez campanha para Crivella. A possibilidade de Romário ficar no PSB passa pela queda de Siqueira.
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Convites
Quem chamou Romário para o PV foi o senador Álvaro Dias; para o PPL, o ex-secretário de Brizola Vivaldo Barbosa.
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A TV de Cabral
A cela na qual está preso Sérgio Cabral, em Bangu, foi equipada com uma televisão. Antes, o ex-governador se esgueirava para ouvir o noticiário pela TV da cela ao lado. 
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O novo chefe
Aos 25 anos, Marco Antônio Cabral, filho de quem o nome sugere, assumiu a chefia do clã após a prisão do pai. O secretário estadual de Esportes tem dado conselhos ao irmão mais velho e levado os dois mais novos, filhos de Adriana Ancelmo, à escola.
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Secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo (PP) comandará a pasta que abrigará, além de Agricultura, as secretarias de Obras, Transportes e Desenvolvimento Econômico. Vai se chamar Secretaria de Infraestrutura, Agricultura e Desenvolvimento do Interior. Marco Capute (Desenvolvimento Econômico) deixará o governo; já os secretários de Obras e Transportes devem assumir subsecretarias.
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Contraponto
A deputada Jandira Feghali (PCdoB) diz que o próprio Ministério Público Federal, por meio do procurador-Geral, Rodrigo Janot, sabia que o texto das 10 medidas contra corrupção sofreria alterações. “Quando ele apresentou o texto às lideranças, disse, de forma respeitosa, que caberia à Câmara fazer modificações. Naquele mesmo dia, deputados lhe disseram que haveria alterações.”