
O segundo dia do julgamento começou às 10h45 desta quarta-feira, com as oitivas de três testemunhas, sendo dois ex-seguranças de Renné e um gerente de banco. Na sequência, foram ouvidas as testemunhas da defesa. No total de dois dias de julgamento, 16 pessoas prestaram depoimento.
Em janeiro de 2007, Renné foi assassinado com quatro tiros em um bar, em Lavras. Ele havia recebido o prêmio de R$ 52 milhões da Mega-Sena há um ano e meio antes do crime. A vítima estava sem segurança naquele dia. Na ocasião, a Adriana morava com ele em uma fazenda em Rio Bonito. Segundo as testemunhas, o milionário suspeitava que estava sendo traído pela mulher e pretendia tirá-la do testamento.
Adriana chegou a ser absolvida, em dezembro de 2011, pelo Conselho de Sentença de Rio Bonito. No entanto, o MP recorreu da decisão. Em abril de 2014, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) submeteu Adriana a novo júri. Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal acolheram a tese do MPRJ de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos.