Segundo a denúncia, em 2008, foi celebrado um contrato um contrato no valor de R$ 819,8 milhões, contendo cinco "aditivos", o que fez seu valor subir para R$ 1.179.845.319,30.
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"Os denunciados Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, Wilson Carlos e Carlos Miranda receberam a vantagem indevida, a qual foi paga em 3 (três) parcelas, a primeira, no dia 18 de outubro de 2008 e, as demais, possivelmente, nos dias 03 de março de 2009 (SP), 10 de março de 2009 (SP), 12 de janeiro de 2009 (RJ) e 14 de janeiro de 2009 (RJ). Em consequência da promessa e da vantagem indevida oferecida, e, posteriormente, paga, Paulo Roberto Costa, em relação a licitações e contratos celebrados pela Andrade Guiterrez com a Petrobras", diz o texto da denúncia.
O casal Cabral e Adriana Ancelmo é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O mesmo ocorre com Wilson Carlos (secretário do governo do Rio durante a gestão de Cabral) e a mulher Mônica Carvalho, Carlos Emanuel Miranda (sócio do ex-governador). Já os ex-executivos da Andrade Gutierrez Rogério Nora e Clóvis Primo, são denunciados por corrupção ativa.