Por caio.belandi
Rio - A Polícia Civil divulgou, nesta terça-feira, fotos da casa onde a grávida Rayanne Christini Costa, de 22 anos, foi morta. Na residência em Magé, na Baixada Fluminense, viviam Thainá Silva Pinto, de 21 anos, e o marido, Fábio Luiz Souza Lima, 27 anos. Eles estão presos acusados de terem cometido o crime.
Na imagem%2C o lixo que foi queimado junto com os restos mortais de RayanneDivulgação/Polícia Civil

Nas imagens, é possível verificar o lixo orgânico que foi queimado junto com a roupa, os ossos e os restos mortais da vítima.

Rayanne desapareceu no último dia 13, após sair de casa para buscar doações de roupas com Thainá. O caso foi revelado com exclusividade pelo DIA Online.

Segundo as investigações da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Thainá e Fábio tramaram o crime para ficar com o bebê. Outras três pessoas estão com a prisão decretada, mas estão foragidos. Eles vão responder por duplo homicídio e ocultação de cadáver. O corpo da criança ainda não foi encontrado. A Polícia Civil recebeu a informação que Fábio e um parente de Thainá foram vistos deixando a casa com sacos plásticos nas mãos.

Para a delegada do caso, Elen Souto, o crime foi praticado de "maneira medieval". "Foi um dos casos mais chocantes tendo em vista a brutalidade do crime. Foi de uma maneira medieval que o crime foi praticado. O parto certamente se deu dentro da casa dela. Uma coisa tosca, uma mente doentia", afirmou.

Acusada prestará novo depoimento

De acordo com a delegada, Thainá será ouvida novamente nesta terça-feira, na Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio. A acusada se apresentava com o nome “Lídia” nas redes sociais para conversar com as potenciais vítimas e as descartava se percebia que as mulheres ainda estavam no início da gestação. A investigação aponta que a suspeita dizia que frequentava uma igreja evangélica, tinha uma filha que havia nascido de sete meses e que gostaria de fazer doações para o enxoval, como carrinho de bebê e muitas roupas.