Por clarissa.sardenberg
Rio - Servidores da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) do Rio de Janeiro e de outras categorias de funcionários publicos estaduais voltaram às portas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira para protestar. Já somam 72 horas que os trabalhadores da companhia estão paralisados em manifestação contra o projeto do governador Luiz Fernando Pezão de privatização da empresa. O projeto será analisado na próxima quinta-feira.
A Casa discute nesta terça-feira a proposta do governo de reajustar em 7,53% o piso salarial de mais de 170 categorias da iniciativa privada.
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O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Sintsama-RJ) garantiu, nesta segunda-feira, que não faltará água para a população e que a paralisação vai respeitar a Lei de Greve, que exige que 30% dos funcionários da empresa continuem operando o sistema.

Neste domingo, os funcionários da companhia fizeram manifestação na orla de Copacabana. O Projeto de Lei 2.345/17, que autoriza a venda da Cedae, é pré-condição imposta pelo governo federal para liberar empréstimos e aliviar a dívida estadual com a União. O projeto autoriza o governo a vender as ações da companhia e dá prazo de seis meses para a contratação da instituição financeira federal que será responsável pelo processo de privatização.