De acordo com a Polícia Federal, foi concluído nesta terça-feira o inquérito da Operação Eficiência, realizada no último dia 26. Doze pessoas foram indiciadas na investigação que apura crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa. O relatório do inquérito será encaminhado à Justiça, juntamente com todo o material produzido durante as investigações.
Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio defendem a permanência de Eike na prisão preventiva em documento entregue à Justiça na última segunda-feira. Entre os motivos, eles apontam que o empresário comprou passagem para os Estados Unidos na mesma data de sua viagem, dois dias antes da deflagração da Operação Eficiência.
No último dia 31, Eike depôs pela primeira vez, desde a prisão no dia anterior, na sede da Polícia Federal. Segundo fontes, o empresário admitiu ter pago US$ 16,5 milhões (R$52 milhões) a Cabral, através de um contrato de fachada entre a Arcádia, empresa dos irmãos doleiros Renato e Marcelo Chaber, sediada no Uruguai, e a Golden Rock Foundation, de propriedade de Eike.
O empresário permaneceu 3h45 no prédio da Zona Portuária. Na saída, Eike foi escoltado pelo estacionamento até o carro da PF que o levou de volta à Cadeia Pública Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9, no Complexo de Gericinó. Um dos advogados dele, Fernando Martins, disse que “a princípio não há possibilidade de delação” por parte do empresário.
Com informações do Estação Conteúdo