Por gabriela.mattos
Rio - Os trabalhos só serão retomados quarta-feira na Câmara Municipal, mas já cresce o descontentamento de vereadores que, em tese, compõem a base aliada de Marcelo Crivella (PRB). De diferentes partidos, dizem que o prefeito não atendeu à base no que diz respeito a cargos e demanda por obras e serviços em suas zonas eleitorais.
Reclamam que foram negligenciados e que Crivella só tratou do assunto com o presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB). Os mais exaltados afirmam que o Psol, oposição assumida e atuante, terá seis vereadores nesta legislatura. “O prefeito não deveria dormir no ponto.”
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Renovação
A renovação na Câmara será grande. Dos 51 vereadores eleitos, 20 não estavam na legislatura passada. Neste bolo, estão incluídos os suplentes de Carlos Eduardo (SD) e Teresa Bergher (PSDB), que integram o secretariado de Crivella.
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A ver navios
Quem precisou acertar documentação ou tinha atendimento agendado ontem na Secretaria Municipal de Transportes teve que dar meia volta. É que, alegando medo da violência na cidade, quase metade dos funcionários não apareceu para trabalhar.
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Bola dividida
Ex-secretário de Eduardo Paes, o deputado federal Pedro Paulo Carvalho (PMDB) rebate a versão da Secretaria Municipal de Saúde, publicada aqui ontem. “A falta do salário de janeiro a funcionários de Organizações Sociais não tem relação com o cancelamento de empenhos na gestão passada. Houve cancelamento por atraso em repasses do Ministério da Saúde e do governo estadual. Nos últimos três anos, o atraso chegou a R$ 400 milhões, e nunca atrasamos o pagamento por causa disso”, diz.
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Divergência no PT
Por conta do voto favorável à reeleição de Jorge Picciani (PMDB) para a presidência da Assembleia Legislativa, o movimento Muda PT, contrário a qualquer apoio ao PMDB, rachou. Integrantes da corrente, os deputados estaduais Waldeck Carneiro e Gilberto Palmares estão sendo exortados a se desculpar pelo ato. 
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Blocks e brothers
Uma derrapada de Picciani virou meme na internet. É que, quando presidia a sessão, quinta, disse que um grupo de “black brothers” queria jogar coquetel molotov na Alerj.
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Pacote de... cereal
Conhecido por jogar pesado com adversários no campo político, Picciani tem seu lado, digamos, fofo. Comprou barrinhas de cereal para distribuir aos demais deputados durante as longas sessões extraordinárias desta semana.