Rio - O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, esteve nesta quinta-feira na inauguração da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), uma recriação da extinta Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), que fechou em 2011. A especializada terá como missão qualificar a investigação e o combate ao tráfico de armas de fogo no estado com apenas 15 agentes.
"É um desafio, uma missão muito importante. Os níveis de violência afligem muito a população. A gente acredita no projeto e entende as dificuldades da chefia necessitando de efetivo. Mas quando pensamos numa delegacia com um viés de inteligência, integração com outras unidades da Polícia Civil e outras instituições, é um número razoável de policiais para fazer esse papel e iniciar as investigações e trabalho de inteligência", disse Fabrício Oliveira, que será o delegado titular da Desarme, que vai atuar em parceria com a DEA (Estados Unidos), Polícia do Paraguai, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF) e policiais civis do Paraná. O efetivo da especializada poder ser aumentado posteriormente para 35.
Roberto Sá defendeu penas mais duras para quem for pego com armas, principalmente fuzis. Segundo o secretário, no Rio são apreendidas mais de 9 mil armas por ano, muitas delas de uso restrito, como fuzis. Além disso, 5 mil pessoas morrem por disparos de arma de fogo no estado.
Reportagem do estagiário Rafael Nascimento