Por thiago.antunes

Rio - Passado êxtase dos Jogos Paralímpicos fui buscar o desempenho brasileiro nas últimas três edições paralímpicos e os números foram interessantes, vejam: Pequim 2008 – 47 medalhas (9º lugar), Londres 2012 – 43 medalhas (7º lugar) e Rio 2016 – 72 medalhas (8º lugar).

Além disso, o Brasil juntamente com China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Ucrânia e Austrália formam o bloco dos países que sempre estiveram entre os dez primeiros colocados (“top 10”), então vem à pergunta: Os resultados paralímpicos refletem a atenção dada ao esporte para as PCDs no Brasil?

Creio que o trabalho do Comitê Paralímpico Brasileiro foi admirável, pois os resultados foram expressivos. O salto de qualidade das equipes e o reconhecimento de atletas pela população são inegáveis. Contudo, penso que ainda há uma lacuna na base do esporte, pois temos poucos locais para prática das PCDs quando comparado aos demais usuários.

Acredito que a solução esteja na gestão compartilhada do público com o privado. Quanto mais usuário na base, mais esportistas de alto rendimento surgirão. Deste modo, chegaremos num outro patamar com um número maior de atletas e assim rumarmos ao “top 5”.

Leonardo Morais é mestre de em Gestão e Estratégia da UFRRJ e Presidente da SUDERJ

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