Por thiago.antunes

Rio - O senador Romário (PSB) volta sua mira para o governo do estado. Após ser criticado por não concorrer à prefeitura ano passado, o ex-craque tem dito a amigos que deve se candidatar ao Palácio Guanabara em 2018. Já contratou media-training para orientá-lo em debates e no programa eleitoral.

Também começou a se aprofundar em temáticas sensíveis ao estado, como a crise financeira. Aliados dizem que ele tem que aproveitar a onda favorável a outsiders — pessoas de fora da política. “Apesar de já ser senador, o Romário ainda é visto como alguém de fora do meio político. Tem que aproveitar isso enquanto é tempo.”

Fator motivacional

Garantido no Senado até o fim de 2022, Romário não ficará sem mandato caso não se eleja em 2018.

Atacante em Brasília

Da tribuna do Parlamento, Romário tem atacado o ex-aliado Marcelo Crivella (PRB), candidato para o qual fez campanha em 2016. “Ajudei (a elegê-lo prefeito) e, como todo mundo, me enganei”, disse em discurso esta semana.

Vai dar namoro?

Após brigar com dirigentes de seu partido, o PSB, Romário flerta com o Podemos (antigo PTN), que lhe ofereceu a presidência do partido no estado.

Ciclovia Niemeyer: 1 ano

Engenheiro de formação, Crivella quer que toda obra da prefeitura que envolva projeto de cálculo estrutural passe pela aprovação de “empresa de consultoria de notório saber”. Publicará um decreto com a determinação no Diário Oficial semana que vem. A medida é para evitar acidentes como o da Ciclovia Niemeyer — a tragédia que matou duas pessoas completa um ano hoje.

Segurança ameaçada

O Centro Presente está ameaçado. A Fecomércio, que patrocina a iniciativa, diz que “não há negociações para a renovação do programa”, que acaba em junho. Apenas que estuda o assunto. Também responsáveis pelo suporte financeiro, governo estadual e prefeitura têm atrasado repasses — a prefeitura diz que quitará o mês pendente nos próximos dias.

O programa

O Centro Presente reforça o policiamento no bairro pagando hora extra e gratificação a policiais militares da ativa e da reserva.

Da base, mas...

O vereador Felipe Michel (PSDB) é da base de Crivella, mas alfineta a falta de interesse da prefeitura na escolha da empresa que fará o transporte, via barcas, em Paquetá e na Ilha. “A licitação deve ser feita pelo estado, mas na audiência na Alerj não tinha ninguém da Secretaria Municipal de Transportes. Não pode.”

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