Por karilayn.areias

Rio - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, participou da renovação do programa Centro Presente na manhã desta quinta-feira, no Museu de Arte do Rio (MAR). Na cerimônia, Crivella criticou a violência na cidade, a situação do Estado e afirmou que isso influência diretamente no orçamento da Prefeitura. 

Crivella critica falta de segurança no Rio e alfineta PezãoOnofre Veras / Parceiro / Agência O DIA

"Nós estamos falando de paz. E a paz é fruto da Justiça. Nós temos sofrido. Nós nunca esperavámos o que está acontecendo, mas é um momento difícil que temos que enfrentar. Mas o Rio de Janeiro continua clamando por ajuda. Por que não é possível que em Copacabana um sujeito tenha uma granada na mão e lance ela no meio da rua...", disse Crivella se referindo ao faxineiro que morreu nesta quarta-feira vítima de estilhaços do explosivo arremessado durante confronto de policiais e traficantes no Morro do Pavã-Pavãozinho. 

"Polícia trata do efeito. Mas as causas são mais importantes de serem combatidas. Pezão, como foi parar uma granada na mão de criminosos? Isso é um absurdo. Faço mais uma vez um apelo ao Congresso Nacional para transformar em crime hediondo a posse, o porte, o comércio de armas de uso exclusivo de posse das Forças Armadas" criticou o prefeito. 

Sobre a crise, Crivella afirmou que foi feito um grande remanejamento nos recursos da prefeitura para driblar as dificuldades orçamentárias. "Nós também sofremos com a crise. A crise também atinge a cidade do Rio. Vocês todos sabem que nós fizemos imensos sacrifícios para sediar as Olimpíadas e para criar os BRTs. Foram obras que custaram milhões. Estão feitas, mas a economia não reagiu. A arrecadação dos impostos caiu. E foi feito um trabalho enorme para estarmos aqui", disse ele se referindo a dificuldade financeira para renovar o programa Centro Presente. 

Sobre a expansão do programa, Crivella afirmou que busca a parceria da iniciativa privada para isso. "Temos que expandir esse progama para toda a cidade. Pois, os frutos são bons. E o que é bom nós temos que investir. E nós vamos mandar uma mensagem aos deliquentes. Que eles recuem, pois nós não vamos desistir da cidade." 

Matéria do estagiário Rafael Nascimento, com supervisão da repórter Karilayn Areias

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