Rio - Na semana em que a Uber lançou a primeira campanha publicitária na TV aberta no Brasil, cartazes defendendo o uso de táxis do Rio ou criticando os motoristas do aplicativo apareceram em diversos locais da cidade. Os posteres utilizam a ideia do anúncio anterior da Uber, que dizia o “Se o carro chega rapidinho, é Uber”.
Em um ponto de ônibus na Barra da Tijuca, um cartaz foi colado sobre um anúncio já existente com a seguinte mensagem: Se é ilegal e tem marginal é Uber. O poster usa a logomarca do aplicativo. Na página do Facebook Rio de Nojeira, um colaborador diz que viu dois homens em um táxi com a placa coberta colando os cartazes. As opiniões dos leitores ficaram divididas sobre o assunto.
“Se o Uber pode, por que os taxistas não podem?”, perguntava um deles. Outro afirmava que era “reflexo do desespero dos taxistas, que não estão mais conseguindo pagar as diárias”. O colaborador que postou a foto questionou a atitude que ele diz ser de alguns taxistas: “Será que isso não mancha somente a imagem de vocês próprios?”.
Diferentes cartazes foram colocados em outras regiões da cidade. Um deles, com o símbolo dos táxis amarelinhos do Rio, afirmava: “Se você não é assaltado e nem estuprado! É táxi”. Outro diz: Se faço o pedido e o profissional não está perdido! É Táxi!”.
Questionada se pretende tomar alguma atitude contra os cartazes, a empresa limitou-se a responder que: “A Uber tem orgulho de oferecer transporte acessível ao toque de um botão para todos.”