Rio - Um jantar em Brasília entre o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, e o senador Lindbergh Farias (PT) mudou os planos do partido para a eleição do ano que vem. Na nova costura, bordada anteontem, Quaquá deixa de disputar o Senado e passa a ser o nome do PT para o governo estadual.
Com isso, Lindbergh ganha a legenda para tentar se reeleger. “Quero ser candidato ao Senado. Foi uma ótima primeira conversa”, disse Lindbergh ao Informe. A mudança de estratégia é uma forma de apaziguar os ânimos no PT fluminense. E também tem outros motivos.
Segue
Não avançaram as conversas para tentar fazer Celso Amorim, ministro na gestão de Lula, candidato ao governo do Rio. E, com discursos agudos, Quaquá é visto como um bom cabo eleitoral para a campanha presidencial de Lula em 2018. Isto, é claro, se o ex-presidente tiver condições de concorrer.
Opções
Mesmo com a abertura de duas vagas ao Senado no ano que vem, muitos acreditam que Lindbergh mudará de ideia e será candidato à Câmara dos Deputados. Desta forma, o mandato é mais garantido.
Lula aqui
Como parte das manifestações contra a sentença do juiz Sérgio Moro, Lula fará atos dias 11 e 12 no Rio, no CAP-UFRJ e na quadra do Império Serrano, em Madureira. Também planeja visitar cidades da Baixada e do Leste Fluminense.
Doria lá
João Doria (PSDB) deixará a Prefeitura de São Paulo no ano que vem. Ao menos esta é a avaliação de Marcello Faulhaber, marqueteiro que conduziu a campanha vitoriosa de Marcelo Crivella na eleição municipal. “A exposição midiática a que o Doria se submete hoje é para quem tem planos em 2018. Resta saber se concorrerá à Presidência ou ao governo de São Paulo.”
Pão-duro
Preso ontem na Lava Jato, Alexandre Pinto da Silva, secretário de Obras na gestão de Eduardo Paes (PMDB), doou R$ 5 mil para a campanha de Pedro Paulo Carvalho (PMDB) à prefeitura no ano passado. Bem menos que o valor doado por Sérgio Côrtes, secretário de Saúde do governo Sérgio Cabral preso em abril: R$ 150 mil.
TSE
Pedro Paulo ressalta que recebeu doações de mais de 360 pessoas físicas. E que, legais, foram devidamente registradas no Tribunal Superior Eleitoral.
É sério isso?
Nos trens da SuperVia, ambulantes têm vendido... facas.