Por karilayn.areias

Rio - Anthony Garotinho (PR) e Indio da Costa (PSD), que se dizem pré-candidatos ao governo estadual no ano que vem, trocaram duras críticas nas redes sociais nos últimos dias e causaram desconforto em Marcelo Crivella (PRB), de quem são aliados. Ao Informe, o prefeito confidenciou: “Lamento que antecipem o processo eleitoral”.

As ‘gentilezas’ começaram quando Indio, em entrevista ao jornal Folha da Manhã, de Campos, disse que “a política de Garotinho é manter o pobre na pobreza”. Em seu blog, o ex-governador rebateu. Falou de suposta proximidade de Indio com Sérgio Cabral (PMDB), hoje preso, e do apoio do pessedista a Pezão (PMDB), justamente contra Crivella, na eleição de 2014 ao Palácio Guanabara. 

Aliados do prefeito
Indio é secretário municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação. Já Garotinho, que afirma não ter cargos na prefeitura, garantiu a Crivella o apoio do PR, único partido a integrar a coligação do PRB em 2016.

Rusga
A permanência de quadros da gestão do ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB) e a falta de espaço na Secretaria de Transportes fizeram inclusive com que Fernando Mac Dowell, titular da pasta, fosse desfiliado do PR (um eufemismo para expulso) há duas semanas. Mac Dowell é também vice-prefeito.

Caciques
Tanto Indio quanto Garotinho são presidentes estaduais de seus partidos. Um experiente político avalia que Indio se precipitou ao partir para o ataque. “O mais provável é que o Garotinho concorra a deputado, para se eleger com mais facilidade. Ao buscar o confronto, o Indio fecha as portas para um apoio do PR.”

Presidente no Rio
Michel Temer virá amanhã ao Rio como parte das agendas para demonstrar “que o Brasil não está parado”. Participará do Encontro Nacional do Comércio Exterior e enaltecerá o bom resultado da balança comercial. A economia tem sido usada como um trunfo de seu governo.

Dando um tempo
Traficantes do Complexo do Chapadão, em Costa Barros, ordenaram a interrupção do roubo de cargas na região. Decidiram dar um tempo após receber a informação de que polícia e Exército planejam fazer operação na favela. A queda nas ocorrências deverá ser constatada no próximo boletim do Instituto de Segurança Pública.

O free-lance do crime
Os traficantes organizavam o roubo, mas o assalto, em si, era praticado por bandidos ‘contratados’ em esquema de ‘free-lance’. A pausa em um crime tão rotineiro nos últimos anos já afeta os mercenários da bala.

Você pode gostar