Por karilayn.areias

Rio -  Uma metralhadora M60, calibre 7,62, modelo de arma igual a usada pelo personagem Rambo nos cinemas, foi apreendida por policiais militares do 16º BPM (Olaria), durante operação nas favelas de Parada de Lucas e Vigário Geral, na Zona Norte.

Metralhadora semelhante a usada pelo personagem Rambo é apreendida pela polícia em favela do RioDivulgação

A arma é de fabricação americana e tem alto poder de destruição. Além do armamento, os PMs também encontraram a cinta de munição.

Além da metralhadora, a polícia encontrou uma viatura clonada, dentro de um Ciep. De acordo com a PM, o veículo roubado tinha as mesmas características de carros usados por forças especiais da corporação e da Polícia Civil.

Pintada de preto e com uma caçamba com apoio de ferro, a viatura seria usada por traficantes para tentar se camuflar na comunidade durante operações policiais e realizar falsas blitzes.

Os policiais também detiveram dois homens que estavam com drogas. Foram encontrados ainda três veículos roubados, uma moto, drogas e pavios de explosivos.

102º PM morto

A operação na favela de Parada de Lucas e Vigário Geral aconteceu após a morte do cabo Júlio Cesar Silva de Oliveira, de 36 anos. O agente foi abordado na rua Tinharé, em Parada de Lucas por quatro homens armados. Ele saiu do carro atirando e foi baleado com dois tiros, um nas costas e outro na nuca. Gravemente ferido, foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu.

O carro e a arma do policial foram levados pelos criminosos, sendo o veículo encontrado um pouco depois em uma rua próximo ao local do crime. A Delegacia de Homicídios instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte e faz buscas por imagens de câmeras e relatos de testemunhas que ajudem na identificação dos responsáveis.

O PM era casado e tinha dois filhos. Ele estava na corporação desde 2009. Segundo informações da Polícia Militar, com mais este caso, já são 102 policiais mortos no Estado do Rio em 2017. Entre esses agentes, 21 foram assassinados em serviço, 61 morreram quando estavam de folga, e outros 20 eram policiais reformados. 



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