Material apreendido por policiais na Operação 'Vou de Táxi', em seis cidades do Sul Fluminense - divulgação
Material apreendido por policiais na Operação 'Vou de Táxi', em seis cidades do Sul Fluminensedivulgação
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, propôs ontem a representantes das secretarias estaduais e municipais de saúde vacinar todos os brasileiros contra febre amarela até o fim do ano. No Rio, subiu para 38 o número de mortes em decorrência da doença. O caso mais recente foi em Piraí, no Sul Fluminense, que teve o primeiro registro de febre amarela.

Atualmente, cerca de 20 milhões de pessoas no Nordeste e 10 milhões no Sudeste vivem em áreas onde não há recomendação de vacina. Na avaliação de Barros, seria possível atender a essa demanda porque a Fiocruz deverá entregar 48 milhões de doses neste ano. Além disso, é esperado para o próximo semestre a parceria com a fábrica da Libbs para produção da vacina. A proposta do ministro será discutida entre os estados e municípios. A ideia também foi apresentada na Organização Mundial da Saúde.

Desde o início do ano, o estado do Rio soma 85 casos de febre amarela em 18 municípios. Angra dos Reis é a região com mais registros de óbito. Na Ilha Grande, dois chilenos morreram após serem hospitalizados. Um terceiro turista do país foi contaminado na ilha e está em tratamento. Uma moradora também morreu no início da semana por conta da doença.

Abaixo da expectativa de vacinação no Rio, a Secretaria Estadual de Saúde fará novamente, no dia 3, um dia D para que as pessoas se conscientizem sobre a imunização. A expectativa era que 14 milhões de pessoas fossem vacinadas em todo o estado. No entanto, até ontem, pouco mais de 9 milhões pessoas haviam sido imunizadas.

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