Entre maio e junho de 2018, centenas de caminhoneiros se manifestaram na altura da Reduc, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense - Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Entre maio e junho de 2018, centenas de caminhoneiros se manifestaram na altura da Reduc, em Duque de Caxias, Baixada FluminenseDaniel Castelo Branco / Agência O Dia
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - A Secretaria de Segurança Pública do Estado (Seseg) decidiu que só vai agir contra os caminhoneiros se eles obstruírem as estradas que cortam o estado e se impedirem que caminhões tanque saíam das refinarias. A decisão foi tomada na manhã deste sábado após o secretário de Segurança, general Richard Fernandez Nunes, acionar o Gabinete de Gestão de Crise (GGC) com representantes de todos os órgãos de segurança. Além disso, Nunes determinou que a Seseg avalie todos os pedidos de escoltas solicitados.

O secretário teria dito que "não quer se injusto com os manifestantes e não quer interferir no ato" durante uma reunião no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Neste momento, a escolta de combustível está sendo feita para serviços essenciais, como BRT, Cedae, Comlurb, aeroportos, hospitais e para as forças de segurança. Na última quinta-feira, a Seseg criou uma central de escolta — com homens da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e do Exército — para fazer o translado do diesel.

Segundo a Seseg, no começo da tarde, o presidente do Rio Ônibus, Cláudio Callak, pediu apoio da Polícia Militar para que o combustível seja entregue nas garagens de todo o Estado. Esse pedido deverá ser analisado ainda hoje. No final da tarde, cinco caminhões-tanque sairão da Reduc — em Duque de Caxias, na Baixada — escoltados em direção a cinco garagens do BRT. A decisão aconteceu após um empasse entre a Seseg e a Prefeitura.

O Gabinete de Gestão de Crise está acompanhando a greve dos caminhoneiros no estado do Rio. Até o momento, as Forças Armadas não foram utilizadas para retirar os veículos das rodovias. 

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