Messina voltou a atacar Cesar:
Messina voltou a atacar Cesar: "divide a equipe e provoca o caos" Marcio Mercante
Por WILSON AQUINO

Rio - O secretário municipal da Casa Civil, Paulo Messina, teve o seu 'Dia do Fico'. Uma semana depois de pedir exoneração por causa de conflitos com o seu colega de governo, o secretário de Educação Cesar Benjamin, Messina afirmou, nesta terça-feira, que permanecerá no cargo.

A justificativa, por mais paradoxal que pareça, é justamente fortalecer o prefeito Marcelo Crivella, que enfrenta pedidos de impeachment na Câmara Municipal.

"Neste momento em que se questionam as diretrizes que regem o governo, e frente a movimentos que buscam desestabilizar a prefeitura, minha iminente saída se tornou inoportuna, podendo até ser contextualizada agora, de forma maliciosa, como deslealdade e oportunismo, ou explorada politicamente contra o governo, dizendo que tornou-se fraco", argumentou.

Ontem, Messina voltou a atacar Benjamin, dizendo que ele "comporta-se como que preocupado em produzir frutos para si. Isso não é governar; apenas divide a equipe e provoca o caos". O 'fico' de Messina fortalece os rumores de que Benjamin será demitido. O próprio secretário de Educação difundiu o boato na sua página no Facebook. "Está circulando a notícia de que serei demitido da chefia da SME na sexta-feira, quando as escolas entram em recesso. Nada sei sobre isso", escreveu.

Messina é vereador eleito pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e tem prestígio na Câmara, situação bem diferente de Benjamin, contestado até por vereadores da oposição, como Renato Cinco (Psol), que postou vídeos no Youtube, classificando o secretário como "autoritário" e "feitor de Crivella na Educação".

Messina e Benjamin trocam acusações públicas desde maio, quando o secretário de Educação chegou a deixar a pasta, acusando o gestor da Casa Civil de "minar as condições de governança" da SME. Inclusive, chamou Messina de "espertalhão" e "Napoleão de hospício". No entanto, horas depois de se demitir, Benjamin voltou atrás. O secretário da Casa Civil havia pedido exoneração em 4 de julho, "em virtude dos ataques incessantes" do secretário de Educação.

 

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