Bruna falou à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara - Valter Campanato/Agência Brasil
Bruna falou à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da CâmaraValter Campanato/Agência Brasil
Por O Dia

Rio - "Nunca pensei que o Estado fosse assassinar meu filho". A acusação em tom de desabafo foi feita por Bruna da Silva, durante audiência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em Brasília, na tarde desta quarta-feira.

Mãe do estudante Marcus Vinícius, 14 anos, morto a tiros no Complexo da Maré, durante operação policial em 20 de junho, Bruna levou a blusa de escola manchada de sangue, que o filho usava no dia.

Aos congressistas, ela reiterou as acusações de que o garoto foi morto por policiais que ocupavam um blindado. Segundo Bruna, o próprio menino, antes de morrer, questionou o motivo de os policiais terem atirado nele. "Não me viram com roupa de escola?". Bruna contou que, além de atirar, os policiais também impediram que o filho fosse socorrido. "A ambulância chegou a tempo, mas os policiais não deixaram entrar, dizendo que não havia nenhum estudante ferido", denunciou.

 

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