Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como 'Dr. Bumbum', sede entrevista coletiva  na 16 DP Barra após ser preso. Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia. - Daniel Castelo Branco
Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como 'Dr. Bumbum', sede entrevista coletiva na 16 DP Barra após ser preso. Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia.Daniel Castelo Branco
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - A delegada Adriana Belém, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), vai confrontar os depoimentos de Denis, Maria de Fátima e Renata com o das testemunhas. Desde o último domingo, mais de dez pacientes que realizaram o mesmo procedimento e outras que agendaram a aplicação de PMMA e desmarcaram por algum motivo já foram ouvidos na distrital.

Sobre o depoimento do taxista, que levou Lilian até a cobertura de Denis, na Barra da Tijuca, Marcus Braga, advogado do médico, disse que ainda não teve acesso à integra do que foi falado pelo motorista.

De acordo com Adriana Belém, há divergências entre as versões do taxista e do médico em relação aos horários e à saída da bancária do local onde foi realizado o procedimento. A defesa esperar encontrar imagens que serão colhidas para mostrar que Lilian saiu andando depois da aplicação.

 

Por volta de 10h40, advogados do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) chegaram a delegacia da Barra da Tijuca para fazer uma intimação para Denis Furtado para prosseguirem com uma investigação interna que o órgão faz.

"Essa intimação é para ele prestar esclarecimentos sobre o ocorrido com a paciente. Ele terá 15 dias para enviar a sua defesa", disse Renata Matos, advogada do Cremerj. Como Maria de Fátima Furtado Barras, mãe de Denis, foi cassada em 2015 e perdeu o registro no estado, a intimação somente para o médico. 

Advogados do Cremerj conversaram com o defensor de Denis Cesar Barros Furtado, o Doutor Bumbum - Estefan Radovicz / Agência O Dia

No começo da semana, o Cremerj abriu um procedimento interno para apurar a conduta do médico — que não tinha autorização para exercer a profissão no Rio. Segundo o Cremerj, o médico poderia solicitar uma autorização provisória de 90 dias para clinicar no estado. No entanto, ele nunca fez isso.

Os advogados do órgão e de defesa de Doutor Bumbum conversaram por alguns minutos dentro da delegacia e logo em seguida deixaram o local.

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