Rio - O prefeito Marcelo Crivella celebrou, nesta quarta-feira, marca recorde de 2 milhões de corridas atingida pelo Taxi.Rio, plataforma digital pioneira na gestão pública de táxis no país, lançada em novembro pela Prefeitura do Rio. Outros números do aplicativo de táxis do município também impressionam: 20.500 taxistas e cerca de 400 mil passageiros cadastrados; avaliação média dos motoristas na faixa de 4,8 (a nota vai até 5); R$ 56 milhões movimentados no mercado (destes, R$ 18 milhões são descontos concedidos pelos taxistas); preço médio da corrida de R$ 19,05. O aplicativo registrou 41 corridas no primeiro dia de funcionamento, em 1/11/2017. Para se ter uma ideia do sucesso do programa, só no último dia 7 de julho, foram realizadas 16 mil corridas.
"Hoje é dia do taxista, e nós temos uma boa notícia. O nosso aplicativo, o Taxi.Rio, completa 2 milhões de corridas em apenas nove meses de operação. Estamos falando de mais de R$ 38 milhões em recursos no bolso desses profissionais tão importantes para a nossa cidade. E para os passageiros foram concedidos quase R$ 20 milhões em descontos. Agora, mais uma novidade. Na próxima segunda-feira, a Prefeitura começa a substituir sua frota de veículos alugados por táxis cadastrados no aplicativo. E na quarta-feira que vem, vai ser liberada a operação do pagamento com cartão de crédito. Para celebrar esse dia, uma nova e grande parceria: a Universidade Estácio de Sá vai doar bolsas de estudo de 40% em todos os cursos de graduação, exceto medicina, para taxistas e suas famílias. O Taxi-Rio é bom para todo mundo", comentou Crivella.
Desenvolvido pela Empresa Municipal de Informática - IplanRio, o aplicativo Taxi.Rio está permitindo à Prefeitura uma gestão mais eficiente do serviço de táxis na cidade, além de melhorar a integração entre motoristas, cidadãos e governo e garantir aos profissionais condições mais competitivas de trabalho. Aos passageiros, o aplicativo oferece um serviço confiável, com opção de negociar melhores tarifas. Para isso, o Taxi.Rio oferece uma tabela de descontos, que chegam a 40% do valor das viagens. Ao consultar o aplicativo, o usuário recebe informações sobre quais preços estão sendo praticados e os motoristas mais próximos do local de embarque.
"Muito bom o Taxi.Rio. Agora, não rodamos mais vazios. São chamadas da Zona Norte, da Zona Sul, de qualquer lugar. Estou cadastrado há seis meses e meus ganhos aumentaram em pelo menos 50%. Já fiz até viagens pelo Taxi.Rio. Mesmo dando desconto aos passageiros, ganho no volume de corridas. A Prefeitura agora está atendendo melhor os taxistas. Temos credibilidade. Antes, éramos tratados como bichos pelos antigos governantes. Agora, somos respeitados. A Prefeitura não cobra nada da gente, nenhuma taxa, nem pagamos percentual das corridas. Está excelente", afirmou o taxista Paulo Henrique Galdino da Silva, de 55 anos, que gostaria de fazer também os cursos de inglês oferecidos pela ferramenta, mas reclama da falta de tempo.
Os taxistas mais bem colocados no ranking do serviço levam preferência no cadastramento para trabalhar em grandes eventos, como o carnaval. A avaliação dos motoristas obedece a três critérios: notas dadas pelos clientes; quantidade de corridas (quanto maior, melhor); e volume de cancelamentos (quanto mais baixo, maior a pontuação do motorista).
Outro taxista bem satisfeito com o aplicativo é o carioca Valdemir Ventura, que trabalha há seis anos na praça e faz parte da equipe do Taxi.Rio desde o início da operação, em novembro.
"Agora, se a Prefeitura oferece um serviço mais barato de táxis, com excelência na prestação do serviço, motoristas cadastrados, por que a população vai se arriscar em outros aplicativos que usam filme escuro no vidro e ninguém pode ver quem está dentro? Desde o início do projeto, vi com bons olhos o trabalho e sabia que daria certo. Inclusive, já estou cadastrado para trabalhar também no Taxi.Rio Corporativo, que já vai começar. Melhoraram minhas condições de trabalho, meu faturamento aumentou e o passageiro ganhou em comodidade, segurança e variedade nas formas de pagamento", acrescentou Valdemir.