PM Antônio Carlos de Lima, o Sargento Antônio, Toinho, Brow ou Mestre, é lotado no batalhão de Santa Cruz (27º BPM) e apontado como umas da lideranças da milícia de Ecko - Reprodução / Divulgação
PM Antônio Carlos de Lima, o Sargento Antônio, Toinho, Brow ou Mestre, é lotado no batalhão de Santa Cruz (27º BPM) e apontado como umas da lideranças da milícia de EckoReprodução / Divulgação
Por O Dia

Rio - O sargento da Polícia Militar, Antônio Carlos de Lima, do 27º BPM (Santa Cruz), um dos procurados da megaoperação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira, contra o grupo de milicianos comandado por Wellington da Silva Braga, o Ecko, já é considerado foragido da Justiça. De acordo com a PM, está de licença da corporação para tratamento de saúde e há procedimentos investigatórios sobre a conduta do policial, inclusive na própria corporação, além de ter contra ele um mandado de prisão.

Segundo informações preliminares, o sargento disse que irá se apresentar ainda nesta semana. As investigações da Polícia Civil foram iniciadas há seis meses com o objetivo de prender a quadrilha que atua na Zona Oeste do Rio e em Itaguaí, na Região Metropolitana. Buscas foram feitas em sua casa, na Zona Oeste, e uma camisa com o símbolo da milícia da Liga da Justiça foi encontrada.

A operação tem 42 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão contra  o grupo de Ecko. Até o momento, 25 deles foram cumpridos, entre eles o subtenente do Exército Marco Antonio Cosme Sacramento, 47 anos, conhecido como Sub. Pelo menos outros três foram presos no decorrer das investigações.

Várias delegacias especializadas participam da ação, que foi desencadeada após investigações da 50ª DP (Itaguaí). São 150 equipes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia de Defraudações (DDEF) e Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).

De acordo com os investigadores, todos os comerciantes das regiões onde atua essa milícia eram obrigados a pagar uma taxa semanal que variava entre R$ 50 e R$ 1 mil. Segundo eles, um comerciante, dono de uma empresa de TV a cabo, pagava de forma obrigatória R$ 1 mil por semana e até um fornecedor de água também era chantageado e forçado a pagar o "arrego".

 

 

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