Mariana Souza da Mota - Reprodução Internet
Mariana Souza da MotaReprodução Internet
Por O Dia

Rio - Agentes da Delegacia de Combate à Pirataria prenderam nesta quarta-feira uma jovem especialista em falsificar joias da maior joalheria do país, a H. Stern, que fez a denúncia do crime. Mariana Souza da Mota, de 24 anos, foi presa em casa, em um condomínio de luxo no bairro Cantagalo, em Niterói, na Região de Pendotiba.

De acordo com a especializada, a investigação durou cerca de três meses e começou após um funcionário da H.Stern desconfiar dos produtos. Os policiais descobriram que Mariana vendia as peças em sites e redes sociais como se fossem verdadeiras com valores entre R$ 5 mil a R$ 12 mil.

Todas as joias ao serem vendidas devem possuir um certificado de autenticidade. Segundo os investigadores, ela falsificava também o documento que tinha até QR Code para convencer o comprador. Em depoimento, Mariana negou o crime.

Joias falsificadas apreendidas pela polícia - Severino Silva / Agência O Dia

"Não se trata de alguém pobre que está comercializando. Ela é uma pessoa de classe média alta que cometeria esse tipo de crime. Porém, no imaginário da sociedade só seria cometido por camelôs. Vamos seguir na apuração do caso", disse o delegado responsável pelo caso, Maurício Demetrio.

Na casa da jovem, os investigadores cumpriram um mandado de busca e apreensão e encontraram colares, brincos e pulseira que, segundo a perícia, são falsificações avaliadas em meio milhão de reais, além de moldes para confecção de novas joias.

Anúncio de joia em site - Reprodução

Se condenada, Mariana pode ficar até dois anos na cadeia. No entanto, ela vai responder ao inquérito em liberdade.

A Polícia Civil vai encaminhar um relatório à Polícia Federal para investigar se as pedras falsas entravam no Brasil por contrabando.

Jovem exibia joias nas redes sociais - Reprodução Internet

Nas redes sociais jovem se definia como filantrópica e humanitária

Em seu perfil em uma rede social, Mariana se definia como design de joias, uma pessoa humanitária, filantrópica que sonha em contribuir e ver um melhor.

De acordo com Mauricio Demétrio, ela realizava diversas viagens internacionais e a especializada investigará se ela comprava as pedras em outros países. "Agora, queremos saber a origem das pedras, pois identificamos diversas viagens dela para o Oriente Médio”, declarou o delegado, que ainda fez um alerta: “Se a oferta for muito inferior ao preço real utilizado no mercado é preciso desconfiar”.

Mariana Souza Mota, de 24 anos, foi presa por falsificar joias e vender como originais da H.Stern na Internet - Divulgação

 

 

 

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