Leila Chaves Libonate: 'Já acordei nadando nessa água suja. O meu guarda-roupa ficou todo molhado. Também perdi a cama, o rack' - Fernanda Dias/AgÊncia O Dia
Leila Chaves Libonate: 'Já acordei nadando nessa água suja. O meu guarda-roupa ficou todo molhado. Também perdi a cama, o rack'Fernanda Dias/AgÊncia O Dia
Por O Dia

Rio - Uma tubulação da Cedae se rompeu na madrugada desta quarta-feira, na Rua Desembargador Ferreira Pinto, em Nova Iguaçu, na Baixada, inundando 14 casas. O aguaceiro também atingiu a Travessa Mineira e a Rua Desembargador Ataide Parreira. Quarenta agentes da Defesa Civil, das secretarias de Assistência Social e de Infraestrutura, e Superintendência de Vigilância Ambiental em Saúde (Suvan) prestaram assistência aos moradores. Eles foram cadastrados para receberem cestas básicas e kits de higiene.

Ao longo do dia, o que se viu na localidade foram rastros de destruição. Em meio a lamentos, moradores tentavam se recuperar do susto e contabilizavam prejuízos.

"Por volta das 3h30 da manhã, acordamos com latidos do cachorro. Naquele momento, já havia água dentro de casa. Infelizmente perdemos muitos móveis", contou Fernanda Santos, de 34 anos.

Em nota, a concessionária informou que os técnicos concluíram os reparos necessários por volta de 15h. Ainda de acordo com a empresa, estudos vão indicar o que causou o problema e ressaltou que irá prestar assistência aos danos causados pelo incidente.

A cuidadora de idosos, Daniele Cristina Bezerra do Vale, de 38 anos, porém, afirmou que o risco iminente de estouro da tubulação, "já era de conhecimento das autoridades". "A minha mãe já tinha ligado para a Cedae e Defesa Civil, solicitando que análise do asfalto, porque parte do piso começou a ceder. O meu pai chegou até a colocar umas madeiras em cima do buraco", revelou Daniele.

"Minha mãe me ligou pedindo socorro. A encontrei com água quase na cintura e os produtos do bazar dela boiando. A Cedae garantiu ressarcimento", disse o gráfico Jorge Silva, 37 anos.

Em outubro deste ano, mais de 700 moradores do município enfrentaram o mesmo problema, no bairro Prados Verdes, na periferia. A força da água derrubou um muro e invadiu dezenas de casas e lojas.

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