Por O Dia

Rio - Jorge Henrique Mariotti é o primeiro policial militar vítima da violência no Rio de Janeiro em 2019. O soldado de 30 anos, lotado no 22º BPM (Maré), foi baleado na cabeça quando estava em serviço, em deslocamento de motocicleta na Linha Amarela com outros policiais, quando o grupo se deparou com criminosos armados em tentativa de arrastão em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Ele foi levado para o Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), onde passou por cirurgia, mas não resistiu. Sua morte foi anunciada, em nota de pesar, pelo governador Wilson Witzel.

"O Rio de Janeiro acaba de perder mais um herói nesta guerra contra os terroristas nas ruas do nosso Estado. Quero manifestar meu mais profundo pesar pelo assassinato do soldado PM Mariotti e minhas condolências à família. Que Deus o abençoe e o receba. Como governador, a morte de um policial é como perder um filho. Vamos investigar este caso com todo o rigor e não vamos parar o combate ao crime até devolvermos a paz ao Estado", disse Witzel, na nota.

Mais cedo, o governador já havia comentado o caso. Segundo ele, o protocolo de atuação de deslocamento de policiais deve ser revisto. "Todos os dias têm tiroteios no Rio. O policial está em estado grave. Ele estava de moto e foi vítima de arma de fogo. Precisamos rever este protocolo, pois ele estava sozinho na moto no momento do crime", disse durante coletiva em uma agenda.

Segundo o comando do 22ºBPM (Maré), os bandidos atiraram ao avistar a aproximação dos policiais na saída 7 da Linha Amarela. O agente ficou ferido na ação e foi socorrido pelos colegas ao HFB. No atendimento inicial foi imediatamente estabilizado. Enquanto aguardava avaliação de neurocirurgiões do HFB, convocados para assisti-lo, neurocirurgiões da Polícia Militar estavam presentes no hospital para agilizar sua transferência para a cirurgia. Apesar disso, não resistiu e morreu às 19h20. "Todos os esforços foram feitos no sentido de garantir sua estabilidade mas os ferimentos form muito graves", informou, em nota, a equipe do hospital.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) investiga a tentativa de homicídio contra o policial militar.

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