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No enterro do primeiro policial morto neste ano o soldado da PM Daniel Henrique Mariotti, de 30 anos , o governador Wilson Witzel, que carregou o caixão durante o cortejo ontem, disse que vai "aniquilar e asfixiar" organizações criminosas. Pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro prestou condolências aos familiares da vítima.

"A morte deste policial ou de qualquer cidadão sempre vai resultar em ações da polícia. Vamos agir sim, cada vez mais coordenado para aniquilar e asfixiar as organizações criminosas. O Estado é mais forte que eles", destacou Witzel.

Centenas de pessoas estiveram no Jardim da Saudade, em Sulacap, para dar o último adeus ao PM. Uma tia, que precisou ser amparada, fez um desabafo: "Eu ajudei a cuidar do Daniel. Era um rapaz do bem. Foi uma covardia o que fizeram com meu sobrinho. Quando isso vai acabar?".

Mariotti morreu na tarde de sábado ao tentar impedir um arrastão na Linha Amarela. Ele estava em uma moto e criminosos atiraram em sua cabeça. O policial chegou a ser socorrido, mas morreu durante a noite no hospital.

O senador Flávio Bolsonaro (PSL), o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, e o vice-governador Claudio Castro estiveram no funeral.

APOIO AOS FAMILIARES

De acordo com a secretária estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fabiana Bentes, a pasta vai criar uma coordenadoria para que sejam realizados atendimentos específicos às famílias dos policiais mortos. "O objetivo é atuar na orientação dessas pessoas. Elas passam por um trauma muito grande e precisam de acompanhamento".

No enterro, Witzel voltou a falar que o protocolo de locomoção de policiais deve ser revisto. O governador criticou que o agente estivesse sozinho na motocicleta.

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