Allan dos Santos Gomes, de 15 anos, foi morto por policiais na comunidade da Chacrinha, na Praça Seca - Reprodução / Facebook
Allan dos Santos Gomes, de 15 anos, foi morto por policiais na comunidade da Chacrinha, na Praça SecaReprodução / Facebook
Por O Dia

Rio - Familiares de Allan dos Santos Gomes, de 15 anos, morto por policiais no último domingo, na comunidade da Chacrinha, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, afirmam que o jovem não tinha envolvimento com tráfico de drogas e que ele sofria de autismo. O relato foi feito nas redes sociais e divulgado pelo portal G1.

Nas imagens, Rayssa Santos, irmã do menino, conta que Allan foi morto por tiros de policiais que estavam dentro do veículo blindado da Polícia Militar, o Caveirão, e que ele foi atingido de costas.

"Meu irmão desceu o morro, por desobediência, no meio do confronto. Na televisão não estão dizendo que teve guerra na Chacrinha, mas o caveirão subiu lá mandando tiro em todo mundo e matou meu irmão. Estão dizendo que ele era bandido. Ele não era bandido. Sem contar que meu irmão ainda era autista e tinha problemas. Era uma criança. Um bobo que chorava por tudo", disse Rayssa no vídeo.

“Tiraram a blusa do meu irmão e colocaram uma arma na mão dele para dizer que ele era bandido”, completou a jovem, que está com medo de voltar para a comunidade.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Polícia Militar reforça que houve o confronto e informa que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (DH) e que a Secretaria de Polícia Militar instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do fato.

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