Os dois são réus em um processo de crimes eleitorais desvendados pela “Operação Chequinho”, que investigou um esquema de compra de votos em Campos, na eleição municipal de 2016, envolvendo o programa social Cheque Cidadão.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado (MPRJ), o valor bloqueado diz respeito ao total que teria sido desviado da Prefeitura de Campos, nos meses de julho, agosto, outubro, novembro e dezembro de 2016.
Ainda segundo o documento, Garotinho, que na época era secretário de Governo da então prefeita Rosinha, é acusado de praticar os crimes de supressão de documento (18.834 vezes), peculato (82.248 vezes) e crime de responsabilidade de prefeito, este último em coautoria com a mulher.
Além do uso de tornozeleira eletrônica, entre as medidas cautelares estão: proibição de acessar ou frequentar Campos dos Goytacazes e escritórios de representação do município em quaisquer componentes da federação; proibição de manter contato com as testemunhas arroladas na denúncia; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; suspensão do exercício de função pública.