"Essas obras eram do conhecimento de todos. Então é um absurdo, uma displicência as pessoas ficarem falando em obras que sejam fantasmas ou clandestinas. Saiu matéria em várias mídias. O TCM sabia desde maio. Nesse caso específico, não há nada a esconder. A Geo-Rio é o orgulho dos cariocas ", justificou Crivella, que estava acompanhado pelo Secretário de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno, do procurador-geral do Rio, Marcelo Marques, e dos empresários responsáveis pelas empresas terceirizadas que atuam nas obras emergenciais.
A inspeção do TCM foi motivada por denúncia do vereador, Paulo Messima, que é ex-secretário da Casa Civil. O vereador acusa a prefeitura de ter uma “planilha de obras clandestinas” e “processos fantasmas” para intervenções de emergências em encostas. A fiscalização envolve 38 obras firmadas pela Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Geo-Rio),
Segundo o procurador-geral do município, Marcelo Marques, em virtude dos riscos iminentes à segurança da população, esse tipo de prática, onde as ações são tomadas antes da conclusão do processo de licitação é comum. "Há farta jurisprudência no sentido de não se exigir um empenho para que as providências sejam tomadas de plano. O empenho pode ser feito posteriormente e está absolutamente coberto pela legalidade", explica Marcelo.