Pedro morreu atingido por moto
 - Reprodução da Internet
Pedro morreu atingido por moto Reprodução da Internet
Por Juliana Pimenta
Rio - Após a tragédia que tirou a vida do estudante de Educação Física Pedro Moraes, de 27 anos, e do motociclista Carlos dos Santos, de 24 anos, a família de ambas as vítimas se encontraram no IML de São Cristóvão, na manhã deste domingo. Carlos teria participado de um racha na Praia de São Conrado, na altura do Posto 13, quando atropelou Pedro. Ambos morreram no local. 
O pastor David Martins, amigo da família de Carlos, disse que os parentes do motociclista ainda não sabem o que aconteceu: "A gente sabe o que a gente viu no jornal e algumas pessoas que estavam lá na hora deram depoimento, mas as informações estão desencontradas", afirmou.
Publicidade
David conta ainda alegou que algumas pessoas que estavam no local negam que o acidente aconteceu durante um racha. "O importante é que as famílias estão se dando bem e estão sendo consoladas uma pela outra. O clima é amigável". 
O capitão do Corpo de Bombeiros Osmar, que amigo de Carlos, disse que o momento é muito triste. "Nós estamos querendo entender o que aconteceu; aonde e que horas".
Motos ficaram destruídas após acidente - WhatsApp do DIA (98762-8248)
Publicidade
PRESTES A SE FORMAR
O irmão do estudante, Cristiano Moraes contou que o jovem estava prestes a concluir a faculdade: "A gente não sabe, mas tem relatos de que a moto vinha em alta velocidade e acabaram batendo nele. Ele tinha 27 anos, ia se formar agora no final do ano e fazia estágio em duas academias" conta.
Publicidade
Pedro era do Ceará e a família pretende levar o corpo do estudante de volta ao estado. O velório será realizado na Rocinha, onde o universitário morava com a família. "Ele tinha muitos amigos e era muito querido. Vamos levar o corpo para o Ceará, porque nós somos de lá", completa. "Nós éramos quatro irmãos (nós três e uma menina). Agora, ficamos em três. Ele era muito especial e muito querido. Todo mundo gostava dele. Perdemos um pedaço da gente".
O irmão do jovem conta ainda que não há certeza se era realizado um racha na rua, mas que o limite de velocidade do local não foi respeitado, já que é de 60km/h e a moto estaria a mais de 100km/h.
Rapaz era professor de educação física em academia na Zona Sul - Reprodução / Facebook
Publicidade
HOMENAGENS
Pedro trabalhava em uma academia, na Gávea, também na Zona Sul. Dias antes do acidente, o jovem publicou um vídeo durante uma aula coletiva no local.
Publicidade
A academia publicou uma homenagem após a morte do funcionário e lembrou as aulas que o rapaz dava no local. 
Publicidade