Rio - A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) realizou, na noite desta terça-feira, um ato em apoio ao jornalista Glenn Greendwald, do site The Intercept Brasil. Glenn tem publicado, desde junho, diálogos atribuídos às autoridades ligadas à Operação Lava Jato, dentre elas o ministro da Justiça, Sérgio Moro. A ABI defende a integridade do jornalista e o seu direito ao livre exercício da profissão, com o direito ao sigilo da fonte.
Centenas de pessoas acompanham o evento dentro e fora da sede da ABI, no Centro do Rio. Entre os presentes, estavam diversos artistas como Chico Buarque, Teresa Cristina, Wagner Moura, Maria Gadú, Camila Pitanga, entre outros. Pelas redes sociais, diversas páginas transmitem o ato que começou 18h30 e, até a publicação desta matéria, não havia terminado.
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De acordo com publicação no site 'The Intercept Brasil', as conversas entre as autoridades teriam ocorrido por meio do aplicativo Telegram e mostram que Moro teria orientado investigações da Lava Jato por meio de trocas de mensagens. O site afirmou que recebeu o conteúdo de uma fonte anônima, que pediu sigilo.
Na semana passada, a Polícia Federal prendeu quatro suspeitos de terem invadido o celular de Moro. Além de Moro, procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná foram hackeados. No entanto, Walter Delgatti, um dos hackers presos, afirmou, durante seu depoimento, que não pediu nenhuma contrapartida financeira ao fornecer o material ao jornalista.
Na semana passada, a Polícia Federal prendeu quatro suspeitos de terem invadido o celular de Moro. Além de Moro, procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná foram hackeados. No entanto, Walter Delgatti, um dos hackers presos, afirmou, durante seu depoimento, que não pediu nenhuma contrapartida financeira ao fornecer o material ao jornalista.
