O vereador Ismael Breve de Marins e o filho dele, o advogado Thiago André Marins de Marins, foram mortos em casa - Ricardo Cassiano/Agência O Dia
O vereador Ismael Breve de Marins e o filho dele, o advogado Thiago André Marins de Marins, foram mortos em casaRicardo Cassiano/Agência O Dia
Por Thuany Dossares
Rio - A Polícia Civil investiga se o assassinato do vereador Ismael Breve (DEM) e de seu filho Thiago André Marins, na madrugada desta quinta-feira, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, tem relação com a morte do dono do jornal O Maricá, Robson Ferreira Giorno, executado também em Maricá em maio deste ano. Giorno pretendia ser candidato a prefeito nas eleições de 2020.
Giorno pretendia ser candidato a prefeito nas eleições de 2020 - Reprodução
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O empresário fazia reportagens sobre as movimentações políticas na Câmara de Vereadores da cidade e chegou a publicar matérias a favor de Ismael. Em uma delas, um ano antes de ser morto o jornalista escreveu que o vereador estava “conquistando a todos com sua simpatia e desenvoltura”.
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Giorno ainda complementou afirmando que “Ismael não tem medo de votar a favor dos projetos da base do governo, desde que sejam em prol da população de Maricá”.
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Os elogios foram feitos logo após Ismael assumir a presidência do Partido Democratas (DEM) no município, no lugar de José Delaroli, pai do Deputado Federal Marcelo Delaroli. Giorno já havia sido presidente do Partido Social Liberal (PSL) em Maricá. Em seu jornal ele afirmava que pai e filho desejavam a presidência do partido.