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O projeto sobrevive da boa vontade dos professores, amigos e integrantes do Salgueiro. Os padrinhos do projeto social das crianças, o ex-jogador do Corinthians Jô, e sua esposa, Cláudia, financiam o lanche da garotada. Além disso, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira dá workshops para arrecadar o dinheiro da confecção das bandeiras para a escola mirim. "Plantamos sementes que vamos colher daqui a dez anos. Estamos ocupando a criançada, que poderia estar ociosa, com atividades que são oportunidades de se viver de Carnaval", comenta Mara Rosa.

Para ela, trabalhar com esses projetos é uma retribuição à comunidade pela assistência que recebeu da escola desde pequena. "Eu vejo o samba como uma oportunidade de vida e, através dos projetos sociais da Vila Olímpica do Salgueiro, consegui fazer faculdade. Se não fosse o samba, o que poderia acontecer com a gente no meio do caminho?", questionou a salgueirense.

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