Por JADIEL GUERRA

"Jackson do Pandeiro (1919-1982) está 'puxando' o vagão do Trem do Forró, não somente pelo centenário de nascimento, mas porque é uma figura que representa muito para o forrozeiro, o forró no Rio, no Brasil e no mundo. Jackson passou a maior parte da vida dele no Rio. Teve um ambiente muito bacana junto aos sambistas cariocas, por uma aproximação e um jeito de tocar pandeiro como poucos. Não só gravou forró, frevo, como gravou samba-forró. Aí está a grande diferença.

Se temos o Rei do Baião, que é Luiz Gonzaga, a gente tem o Rei do Ritmo, Jackson do Pandeiro, no nosso meio forrozeiro. Há quem diga até o seguinte: se para o baião Luiz Gonzaga é o Pelé, para o forró Jackson do Pandeiro é o Garrincha. Os dois têm grande importância no cenário da Música Popular Brasileira. Acredito que ele tem seu lugar junto a grandes mestres, como Ari Barroso, Noel Rosa, grandes sambistas brasileiros. No cinema, na TV, no samba, no forró ele foi o rei e sua majestade precisa ser reconhecida".

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