Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primoReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Por Anderson Justino
Rio - Um grupo de cerca de 100 moradores da Barreira do Vasco, na Zona Norte do Rio, realizou na manhã desta segunda-feira uma manifestação pacífica pela morte do garçom Francisco Laercio, de 26 anos, atingido com um tiro na cabeça no último sábado na comunidade. Familiares questionam a prisão dos policiais por "desobediência de ordem e descumprimento da missão", já que eles acusam os militares pela morte.
"A comunidade só quer pedir justiça por conta dessa atrocidade que esses policiais cometeram. Eles não podem ficar presos por desobediência, a prisão tem que ser pela morte do Laercio", disse o primo da vítima, Gilson Marques.
Publicidade

Galeria de Fotos

Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Familiares e amigos protestam na Barreira do Vasco por morte de garçom. Eles questionam prisão de PMs por desobediência: 'A prisão tem que ser pela morte do Laercio', diz primo Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
O corpo do garçom será velado ainda nesta segunda em uma igreja católica da comunidade. Após o velório o caixão será levado para o Aeroporto Santos Dumont e segue para o Nordeste. Francisco Laercio será enterrado amanhã em sua cidade natal, Ipaporanga, no Ceará, onde também está prevista manifestação.
Publicidade
"A gente que é nordestino e sai da nossa cidade para tentar algo melhor para nossa família sofre muitos preconceitos. Nosso sonho é voltar e poder abraçar as nossas famílias e hoje o Francisco volta pra família dele dentro de um caixão", lamentou Gilson.
Publicidade
Antes do protesto, os familiares e amigos fizeram uma oração e um minuto de silêncio em homenagem à Laercio. A família reforça que não foi amparada pelo governo e, até o momento, todos os gastos estão sendo pago por eles.
Publicidade
Os policiais foram presos por desobediência de ordem e descumprimento de missão, ambos crimes militares. Em nota, a PM disse que a prisão não tem como base a morte de Francisco Laércio e sim pela "quebra dos protocolos estabelecidos pela corporação". Os policiais foram encaminhados para a Unidade Prisional (UP).
A pena por desobediência de ordem é de um a dois anos de detenção, caso o fato for de natureza mais grave. Já o descumprimento de missão tem pena de apenas seis meses a dois anos de prisão, também se o fato não constituir crime mais grave.
Publicidade