Região do Porto atrairá turistas e beneficiará o comércio do entorno - Fotos de Gilvan de Souza
Região do Porto atrairá turistas e beneficiará o comércio do entornoFotos de Gilvan de Souza
Por O Dia

Rio - A cerveja tem um lugar especial na mesa dos cariocas e, a partir de agora, a bebida pode ganhar um espaço pra chamar de seu nos galpões revitalizados do Píer Mauá, na região portuária do Rio. A Cidade da Cerveja, projeto do vereador Rafael Aloisio Freitas (MDB), pretende criar um polo de valorização da produção artesanal como forma de incentivo ao turismo, à cultura e, claro, à produção cervejeira carioca.

A indicação legislativa, levantada no fim de outubro, recomenda a criação de um espaço aos moldes da Cidade das Artes e da Cidade do Samba, com entrada gratuita e promoção de atividades que incentivem a produção de cerveja artesanal.

Agora, o próximo passo é receber aprovação da prefeitura para alavancar a ideia com a Cdurp (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto), responsável por encontrar uma estrutura para alocar as atividades. Segundo a companhia, o projeto é visto com entusiasmo pelo governo municipal, e a Cdurp vai identificar o melhor lugar para as atividades.

"Com o projeto, pretendemos que a cidade tenha atrativos para que empreendedores invistam aqui. A região pode ser utilizada para a criação de espaço com várias fábricas de microcervejarias para desenvolver a rota turística e econômica", explicou Rafael.

Outra parceria importante foi firmada com a Amacerva (Associação de Microcervejarias do Rio de Janeiro), que garante a vinda de fábricas de polos, como a da Região Serrana, para a capital.

 

Hábito está no DNA do carioca
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Não é apenas dentro dos galpões do Píer Mauá que o gole de cerveja descerá mais gelado. A Cidade da Cerveja também promete movimentar o comércio de rua do entorno. Antônio Godard, gerente de food truck, vende cerveja artesanal há três anos e acredita que o espaço vai alavancar as vendas. "Vai aumentar o movimento, e a demanda de clientes vai ser maior. Vai atrair todo tipo de público, tanto de estrangeiros quanto de cariocas", estimou o empreendedor.
O gerente aponta que o hábito de beber uma gelada está no DNA da cidade, e os moradores aproveitam.
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"A cerveja está no dia a dia do carioca. Depois que sai do trabalho, já é uma cervejinha ou um chope para relaxar, faça frio ou faça sol", afirmou. 
Godard conta que, recentemente, tem faturado mais com a cerveja artesanal por ter caído no gosto do público, ainda que o consumo individual seja menor.
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