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Em meio à crise financeira do município, que começou com a Saúde e já afeta quase toda a Prefeitura do Rio, os cariocas ainda podem sofrer com a suspensão de serviços. Fornecedores já anunciam a paralisação de obras e a coleta de lixo também pode ser afetada. Na terça-feira, o prefeito Marcelo Crivella suspendeu todos os pagamentos a fornecedores e demais movimentações financeiras até segunda ordem.

De acordo com Luiz Fernando Reis, presidente da Associação de Empresas de Engenharia do Rio, a instituição recomendou aos grupos que têm contratos com a prefeitura que paralisem os serviços.

Um dos baques virá das empresas que constroem as pistas exclusivas do futuro BRT Transcarioca, na Avenida Brasil. Elas vão suspender as obras por causa de dívidas, estimadas em cerca de R$ 140 milhões, com o consórcio formado pelas construtoras Odebrecht, Queiroz Galzão e OAS. Os funcionários da obra entrarão em férias coletivas. Já o superintendente do Sindicato Asseios e Conservação do Rio, José de Alencar, alertou que três empresas que cuidam da limpeza, das lavanderias e da distribuição de alimentos nos hospitais municipais vão suspender os serviços imediatamente. "Qual banco vai querer emprestar dinheiro para tais empresas, sabendo da dívida da prefeitura?", questionou.

Em comunicado, a Ciclus Ambiental informou que reduzirá o número de carretas que transportam o lixo para uma central de tratamento na Baixada Fluminense.

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