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A regularização do pagamento dos funcionários da rede municipal de Saúde, que deu fim à greve no setor, não significou o retorno à normalidade no atendimento das unidades. Em visita, ontem, ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, o vereador Paulo Pinheiro (PSOL), membro da Comissão de Saúde da Câmara, constatou irregularidades que praticamente impossibilitam o trabalho de médicos e funcionários do hospital.

Segundo o vereador, faltam medicamentos e insumos básicos, como antibióticos, seringas e fraldas, e 66 dos 398 leitos estão fechados. Conforme o vereador, a organização social (OS) Cruz Vermelha, que administra o hospital, tem para receber da prefeitura R$ 17 milhões em dívidas desde junho: "A crise não acabou com o retorno dos profissionais. O problema não é apenas a questão salarial", lamentou.

Ao RJTV 2ª edição, a direção do hospital declarou que a falta de produtos é apenas pontual e não interfere no funcionamento dos trabalhos.

Morador de rua

No caso da morte de um morador de rua, ocorrido durante a paralisação de funcionários da Saúde, a Polícia Civil não descarta a hipótese de homicídio qualificado. O homem foi colocado para fora da Coordenação de Emergência Regional (CER), no Centro, na quinta-feira, e morreu na calçada. A investigação pode mudar de rumo se for comprovado que a vítima foi retirada com vida da unidade, o que caracterizaria omissão de socorro.

Segundo o delegado Rodolfo Waldeck, da 4ª DP (Praça da República), a perícia vai indicar a causa da morte e identificar a vítima.

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