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Quem já fez uma tatuagem de segurança recomenda a medida. A relações públicas Bruna Moreira, de 39 anos, sempre passava mal quando ia para alguma emergência e tomava o medicamento Plasil. Antes da tatuagem, ela tinha muito medo de passar mal na rua e ser levada desacordada para um hospital.

"Eu ficava em pânico quando tomava o Plasil (remédio para enjoo). Resolvi fazer a tatuagem com o aviso no antebraço e, hoje, me sinto mais segura", explicou.

Há quatro dias, a vendedora Mariana Nunes, de 32 anos e diabética, voltava de uma viagem internacional com uma seringa para aplicação de insulina. Parada pela imigração, teve dificuldades de se comunicar e mostrou a tatuagem que carrega no pulso. O símbolo do diabetes foi reconhecido pela atendente e ela embarcou no avião.

"Embarquei com a seringa. A tatuagem já me salvou a vida três vezes. Em uma delas, eu dormi no ônibus e não acordava. Consegui apontar para a tatuagem e pedir ajuda", contou Mariana.

Moradora do Rio, Mariana foi tatuada durante uma ação social, em 2018, do tatuador de celebridades Gustavo Gomes, que também estará presente na 8ª Tattoo Week Rio. Segundo ele, logo depois de fazer as tatuagens, as pessoas se sentem muito mais seguras.

"Faço as tatuagens de segurança também como uma prática social para ajudar essas pessoas, que vão desde os mais jovens até os mais velhos", revelou o tatuador.

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