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A Secretaria de Estado de Defesa Civil avalia os danos causados pelas intensas chuvas que caíram no Rio nos últimos dias. Segundo a pasta, os técnicos aguardam pedido de auxílio dos municípios atingidos para reforçar a atuação nas cidades. A mais afetada foi Petrópolis, na Região Serrana, que contabiliza 43 famílias desalojadas e 19 imóveis interditados. Segundo a prefeitura local, porém, o município não atingiu os critérios do governo federal para decretar estado de emergência. Já nas cidades de Barra Mansa (Sul Fluminense) e Miguel Pereira (Região Serrana), as prefeituras ainda estão avaliando se vão solicitar ajuda do governo estadual.

Segundo o secretário de Defesa Civil de Petrópolis, coronel Paulo Renato, os índices pluviométricos deste verão estão muito acima do previsto. "As chuvas estão mais de sete vezes acima do esperado para a nossa cidade. Nossas equipes estão nas ruas e permanecem de prontidão", declarou.

Em Petrópolis foram registradas 124 ocorrências cadastradas na Defesa Civil municipal, entre o início das chuvas de quarta-feira e fim da tarde de ontem. Os locais mais afetados foram os bairros Quitandinha, Bingen, Retiro e Alto da Serra, onde imóveis foram interditados.

"O carro do meu filho foi levado pela enxurrada. Ele tentou impedir e quase foi levado pelas águas também. Por pouco, não aconteceu uma tragédia", contou a vendedora Miriam Monteiro, moradora do Bingen.

A Secretaria de Assistência Social e Ações Voluntárias analisa a situação de cada uma das famílias desalojadas para possível enquadramento no programa de aluguel social. Enquanto isso, disponibiliza o abrigo Amazonas, na Escola Municipal Stefan Zweig, no Quitandinha, para atendimento aos necessitados.

Segundo o Inmet, há previsão de pancadas de chuva e trovoadas, hoje, em Petrópolis. Já em Barra Mansa e Miguel Pereira, a previsão é de chuvas isoladas.

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