Irmão de bicheiro Maninho morre em ataque na Barra da Tijuca
Policiais foram acionados, mas já o encontraram sem vida, dentro do carro
Por Julia Noia e Jenifer Alves
Rio - O irmão do bicheiro Waldomir Paes Garcia, o Maninho, foi assassinado na madrugada desta terça-feira, na Avenida Jornalista Henrique Cordeiro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Alcebíades Paes Garcia, era conhecido como Bid e estava em uma van, com o motorista, Vagner Gomes, e a esposa. Eles voltavam do desfile na Marquês de Sapucaí para o prédio da esposa quando ocorreu o ataque. Os demais ocupantes do carro não ficaram feridos.
Maninho foi morto em 28 de setembro de 2004 e desde então é travada uma guerra pelo domínio dos pontos de jogo do bicho no estado do Rio. Em outubro do ano passado, sua filha, Shanna Harrouche Garcia sofreu um atentado e foi baleada no estacionamento de um shopping na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
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Segundo a Polícia Militar, equipes do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionadas e ao chegarem no local, os policiais encontraram um veículo com marcas de tiro e um homem sem vida. A área foi isolada e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) acionada. A Polícia investiga o caso como execução.
A esposa de Alcebíades e o motorista estiveram na DHC durante a manhã de hoje para prestar depoimento, mas não atenderam à imprensa. Ainda ontem, o porteiro do prédio em que mora Fabíola também seria chamado à Delegacia de Homicídios para ser ouvido pelo delegado encarregado do caso. Segundo relatos, os atiradores usavam um veículo Honda Fit preto e máscaras de palhaço durante a ação. No local, também foram encontradas marcas de tiro em um Volkswagen Up estacionado na rua e em uma grade do prédio em frente ao de Fabíola.
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A especializada está em busca de câmeras de segurança que possam ajudar na identificação dos autores do crime e a perícia do carro de Bid foi feita na manhã de ontem na DHC.
Na ocasião, Shanna acusou Bernardo Bello, seu ex-cunhado, como envolvido no atentado. Ele chegou a prestar depoimento sobre o caso e durante o esclarecimento permaneceu na especializada por cerca de 3h. Acompanhado do advogado, ele não parou para falar com a imprensa. Bernardo foi intimado a depor pelo delegado Daniel Rosa, titular da DH Capital.