Elza Soares, a homenageada da Mocidade: ovacionada na Avenida - Luciano Belford
Elza Soares, a homenageada da Mocidade: ovacionada na AvenidaLuciano Belford
Por O Dia

Rio - São Clemente, Unidos da Tijuca e Mocidade Independente de Padre Miguel também passaram pela Avenida no segundo dia de desfiles do Grupo Especial. Uma das apresentações mais aguardadas, a passagem da Mocidade foi marcante ao homenagear Elza Soares em seu enredo. Na elogiada comissão de frente, seis meninas representavam a cantora, encenando a transição entre sua infância pobre na Vila Vintém e a fase adulta, início de seu estrelato.

Reverenciada na Sapucaí, Elza veio no último carro da Mocidade, sentada como destaque. Cantou o samba e jogou beijinhos para a plateia. "Eu só posso agradecer por isso tudo. Obrigada, gente", disse a cantora, emocionada, na dispersão.

Com o enredo 'O Conto do Vigário', a São Clemente fez um desfile irreverente ao contar a história da vigarice no país, desde os trambiques do período colonial até as falcatruas dos políticos de hoje. Apesar do bom humor e da criatividade, a escola de Botafogo não chegou a empolgar. No entanto, o humorista Marcelo Adnet, um dos compositores do samba-enredo, arrancou aplausos ao vir caracterizado como o presidente Jair Bolsonaro, fazendo até o gesto da arminha com a mão.

A Unidos da Tijuca levou à Sapucaí a história da arquitetura e do urbanismo, passeando pelas grandes construções. O carnavalesco Paulo Barros também abordou as favelas e manteve a tradição de surpreender com alegorias vivas — uma delas no carro abre-alas, junto com uma enorme escultura do Cristo Redentor, que subia, descia e virava-se para os dois lados da Avenida.

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