Gustavo Bebianno morreu aos 56 anos vítima de um infarto fulminante - Valter Campanato/Agência Brasil
Gustavo Bebianno morreu aos 56 anos vítima de um infarto fulminanteValter Campanato/Agência Brasil
Por O Dia
Rio - O ex-secretário geral da Presidência da República Gustavo Bebianno, de 56 anos, morreu na madrugada deste sábado, em Teresópolis, Região Serrano do Rio de Janeiro. Ele era pré-candidato à Prefeitura do Rio.
De acordo com o presidente do diretório do PSDB-RJ Paulo Marinho, o ex-ministro de Bolsonaro sofreu um infarto por volta das 4h. Ele estava em seu sítio acompanhado pelo filho quando passou mal e sofreu uma queda. Bebianno morreu logo após ser levado ao Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano.  "Uma tristeza imensa, perdi um irmão", disse Paulo Marino ao O Dia.
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O corpo de Gustavo Bebianno foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) por conta de uma lesão no rosto. A lesão ocorreu porque o ex-ministro sofreu uma queda no banheiro. Ele passou mal depois do jantar e chegou a reclamar de dores, mas tomou sua medicação e foi dormir. Bebianno acordou de madrugada e foi ao banheiro, momento em que sofreu a queda.
Gustavo Bebianno ficou na Secrataria-Geral da Presidência durante um mês e 18 dias. Ele esteve no centro da primeira crise política do governo Bolsonaro, que começou com a suspeita de que o PSL fez uso de candidatura "laranja" para desviar verba pública nas eleições de 2018. 
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Bebianno era o presidente do PSL durante a corrida presidencial e foi uma das pessoas mais próximas ao presidente Jair Bolsonaro durante a campanha. Eles se conheceram em 2017, quando o presidente ainda era deputado. Advogado de formação, Bebianno se ofereceu para atuar de graça em processos judiciais de Bolsonaro. 
O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou no dia 5 de março a pré-candidatura de Gustavo Bebianno à Prefeitura do Rio. De acordo com o partido, o lançamento oficial da candidatura seria em 4 de abril, na capital fluminense.