Hospital do Maracanã é vistoriado após intervenção do estado
Iabas diz que renunciou da gestão
Por O Dia
Rio - O secretário de Saúde, Fernando Ferry visitou o hospital de campanha do Maracanã e conversou com médicos, enfermeiros e os demais profissionais sobre os salários. Segundo ele, todos os pagamentos e encargos trabalhistas serão assumidos pelo governo do estado.
"Não haverá problemas na continuidade do hospital e no atendimento. O governador afirmou que não faltarão recursos e nem pessoal para atender a população. Vamos salvar vidas. Essa é a ordem do nosso governador", disse.
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O chefe da pasta também participou de uma reunião com representantes da Organização Social Iabas, o diretor executivo da Fundação Saúde, Rossi Murilo da Silva, e oficiais do Corpo de Bombeiros que farão parte da nova equipe que está sendo montada para administrar a unidade do Maracanã.
"Faremos um comitê de crise. O gabinete do secretário vai vir para esse espaço, e nós vamos fazer todo o possível para poder melhorar a vida das pessoas, dos funcionários e, em especial, dos pacientes que estão internados aqui no Maracanã", disse Ferry.
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Secretário visita unidade do Maracanã
Divulgação/Prefeitura
Secretário visita unidade do Maracanã
Divulgação/Prefeitura
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A Secretaria de Infraestrutura e Obras fará novas vistorias para avaliar as unidades que ainda estão em construção. As equipes da pasta irão verificar como estão as condições de estrutura e equipamentos. As equipes médicas serão montadas pela Fundação de Saúde e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) e o de Enfermagem (Coren-RJ) participam de reuniões para estudar e por em prática o aumento no número de profissionais.
"A Fundação de Saúde tem por objetivo otimizar a assistência que tá sendo praticada no hospital de campanha do Maracanã e também criar uma infraestrutura que seja sólida para manter essa assistência de forma regular", afirmou o diretor executivo, Rossi.
De todos eles, apenas o do Maracanã foi entregue, no dia 9 de maio. Faltam as unidade de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.
O IABAS informou que renunciou ao contrato de gestão dos hospitais de campanha e que a decisão foi tomada por conta de dificuldades impostas pela Secretaria Estadual de Saúde. Ainda segundo a Organização Social, a pasta demonstrou incapacidade em atuar com eficiência para que os hospitais fossem entregues no tempo exigido pela população.